quarta-feira, 13 de maio de 2009

Em São Paulo, professores marcam paralisação para o dia 29 de maio

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram fazer paralisação no dia 29 de maio, com assembleia e indicativo de greve, em protesto contra as novas jornadas de trabalho para docentes propostas pelo governo no início do mês. A decisão foi tomada em reunião organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), nesta terça-feira (12), na praça da República.

Nas novas regras elaboradas pelo governo, os professores ingressantes por concurso terão que fazer curso e prova antes de começarem a trabalhar. Os docentes temporários também terão que fazer prova; os que obtiverem menor nota, ficam de fora da sala de aula.

Segundo comunicado de Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, as normas para contratação de temporários "vão contra o discurso [do governo] de melhoria de educação" e "institucionalizam a rotatividade dos docentes". A presidente se reuniu com o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, nessa terça.

A entidade alega, em carta que será enviada aos deputados estaduais, que a nova norma dos temporários gerará "dispêndio de até R$ 277 milhões por ano, suficientes, por exemplo, para um reajuste salarial de 4% para toda a categoria".

A partir desta quarta-feira (13), os docentes devem fazer vigílias na Assembleia Legislativa. A Apeoesp também pede que os professores tenham faltas abonadas no dia 26, quando ocorrerão reuniões de representantes de escola, na preparação da assembleia no dia 29.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/05/13/ult105u8031.jhtm

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