segunda-feira, 17 de março de 2008

Hackers podem atacar corações humanos


SÃO PAULO – Esta é, literalmente, de matar. Dispositivos para cardíacos, como marca-passos e desfibriladores, são vulneráveis a ataques de hackers.
A notícia saiu no New York Times. Pesquisadores de segurança digital descobriram que é possível acessar, sem fio, esses aparelhos para cardíacos. A equipe, ligada à Universidade de Massachusetts, vai apresentar um trabalho sobre o tema no simpósio de segurança e privacidade da IEEE, na próxima quarta-feira.
Segundo os pesquisadores, eles conseguiram, em laboratório, reprogramar e desligar um dispositivo que é uma combinação de marca-passo com desfibrilador. Também foram capazes de produzir no aparelho descargas elétricas que poderiam ser fatais numa pessoa.
A equipe disse ainda que foi capaz de ler dados de um usuário do aparelho no microrrádio que fica embutido no aparelho. Os desfibriladores são dispositivos que aplicam pequenos choques em corações com batimento irregular para fazê-lo entrar em ritmo normal. Os marca-passos estimulam o coração a acelerar ou retardar os batimentos.
"Os riscos para pacientes agora são muito baixos, mas creio que possam crescer no futuro", diz Tadayoshi Kohno, um dos líderes do projeto. A matéria também ouviu fabricantes de aparelhos. Alguns informam que usam criptografia e outras tecnologias de segurança justamente para minimizar esses riscos.
Fonte:http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032008/14032008-21.shl

Rio tem bingo até nos fundos do Exército

Na semana passada, só depois que o Jornal do Brasil denunciou, a polícia fechou quatro bingos em Copacabana. Na terça-feira, foi desativada outra casa clandestina, desta vez em Botafogo. Mas, pelo jeito, a farra continua. Numa ronda pela cidade ao longo da semana, a reportagem do JB encontrou outros seis estabelecimentos de bingo, videobingo e máquinas de caça-níqueis. Um, atrás do palácio Duque de Caxias, onde funciona o Comando Militar do Leste. Outro, no clube Maxwell, em Vila Isabel. Mais duas casas no Méier e uma quinta na Tijuca. Por fim, ainda em Copacabana, na Prado Júnior. Todas funcionando livremente.semana passada, só depois que o Jornal do Brasil denunciou, a polícia fechou quatro bingos em Copacabana. Na terça-feira, foi desativada outra casa clandestina, desta vez em Botafogo. Mas, pelo jeito, a farra continua. Numa ronda pela cidade ao longo da semana, a reportagem do JB encontrou outros seis estabelecimentos de bingo, videobingo e máquinas de caça-níqueis. Um, atrás do palácio Duque de Caxias, onde funciona o Comando Militar do Leste. Outro, no clube Maxwell, em Vila Isabel. Mais duas casas no Méier e uma quinta na Tijuca. Por fim, ainda em Copacabana, na Prado Júnior. Todas funcionando livremente.
Fonte:http://congressoemfoco.ig.com.br/Ultimas.aspx?id=21450

Aécio Neves censura imprensa em Minas Gerais

Contrariando a Constituição Nacional e suas próprias palavras de "apreço e respeito pela imprensa e seus profissionais", o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, vem ressuscitando uma prática muito comum durante a ditadura militar no Brasil: perseguição política a jornais e jornalistas mineiros tem sido uma constante nos últimos meses. Denúncias têm sido encaminhadas à diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), dando conta da interferência direta do governo no dia-a-dia das redações e ingerência nos assuntos internos de empresas de comunicação. Exemplos dessa interferência estão na censura de matérias do jornal Estado de Minas, censura à coluna de Cláudio Humberto, do Hoje em Dia, e demissões de jornalistas na TV Globo, Rede Minas e Rádio Itatiaia.
De acordo com o Juiz da Infância, Dr. Tarcísio Martins Costa, "matérias da Vara da Infância, que demonstravam descaso e insensibilidade do Estado não foram publicadas pelo jornal Estado de Minas, porque comprometiam a imagem do Governador. Estas matérias diziam respeito à violência, tráfico de drogas e aos cortes promovidos pelo Estado em convênios com entidades assistenciais, que comprometiam inclusive a alimentação de crianças e adolescentes." As manifestações populares de todos os tipos também têm sido boicotadas. Até o presidente da Associação dos Oficiais da PM e Corpo de Bombeiros do Estado bateu às portas do Sindicato dos Jornalistas denunciando a deturpação nas coberturas das manifestações de policiais.
Ainda seguindo os moldes do regime militar, Aécio Neves colocou sua própria irmã, Andréia Neves, para vigiar as redações dos jornais e emissoras de rádio e TV mineiras. Nenhum texto foi ao ar sem antes passar pelo crivo da irmã do governador. Um chefe de redação foi impedido de marcar entrevista com um sindicato. O mesmo se rebelou e pediu demissão.
Nem a poderosa Rede Globo resistiu às pressões do governador. Depois da série de matérias sobre a venda de crack a poucos metros do Departamento de Investigações da Polícia Civil, caso noticiado no Jornal Nacional, a Globo Minas teve que transferir seu diretor de Jornalismo para Alagoas, após um telefonema da irmã de Aécio para a sede da emissora.