segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nascer do sol triplo

Como um mesmo sol pode nascer três vezes? No dias 10 de julho um espetacular nascer do sol triplo foi fotografado lá penas 4h30 da manhã na Baía Gdansk, na Polônia.
Obviamente o sol nasce apenas uma vez. Algum efeito óptico cria ao menos duas miragens do sol, mas que efeito? Na vasta maioria de casos similares a este, as miragens do objeto mais brilhante são reflexões internas da própria câmera que está tirando a foto. Mas o fotógrafo disse que o efeito era visível a olho nu e fez diversas fotos que mostram variações do mesmo efeito para provar.
No entanto nossos leitores educados estão convidados opinarem qual é o caso: problemas com a câmera, fenômenos óptico-atmosféricos, intervenção divina, vesgueira, fraude, etc.
Se você tem habilidades de análise fotográfica, veja as imagens em alta resolução aqui, aqui, aqui e aqui. [APOD].


Cidade quer criar Parque Arqueológico Cotia-Pará


Na segunda quinzena de agosto, Cubatão começa a desenterrar seu rico passado histórico por meio de escavações no Cotia Pará II, o segundo maior sambaqui do Estado de São Paulo.

Os trabalhos têm finalidade científica e educativa. Os primeiros esqueletos já descobertos, sepultados em meio a cascas de mariscos calcificados, têm entre cinco e oito mil anos antes da nossa época.

A área é uma ilha localizada a cerca de 300 metros do Parque Ecológico Cotia Pará, no km 57 da Via Anchieta, do lado oposto ao lago do Jardim Nova República. Sambaqui é uma montanha de conchas onde se encontram sítios funerários.

Doutor em arqueologia pela Universidade de São Paulo (USP), o arqueólogo Manoel Mateus Bueno Gonzalez, diretor do Centro Regional de Pesquisas Arqueológicas (Cerpas), avalia que haja mais esqueletos e esculturas feitas por esses cubatenses pré-históricos enterrados em outros sambaquis da cidade, atestando a presença humana mais antiga da região.

O objetivo do especialista é documentar a pesquisa e, até o final do próximo ano, criar o Parque Arqueológico do Vale do Cotia-Pará, na Região do Rio Paranhos, em Cubatão. Futuramente, um pontilhão de madeira, sustentado sobre o mangue, vai permitir visitas monitoradas a essa ilhota, onde os habitantes primitivos da região (homens com cerca de 1m60 de altura e mulheres dez centímetros mais baixas, em média) viviam e se alimentavam de peixes, ostras, raízes e frutos silvestres.

Segundo o diretor do Cerpas, a intenção é transformar o local em mais uma atração turística da Cidade.

Fonte: http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?cod=427133&opr=123