quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Garoto do balão


Ele deve ter dito:
- Quando crescer não quero ser padre!

Lipoaspirações são 20% de todos os procedimentos cirúrgicos


A lipoaspiração continua sendo o procedimento mais indicado para quem quer acabar com as gorduras que não cedem com dietas nem exercícios. Por isso é uma das técnicas mais procuradas nos consultórios de cirurgia plástica: só perde para cirurgia de aumento de mama.

De acordo com a mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são feitas cerca de 91 mil lipoaspirações por ano no Brasil, o que corresponde a 20% de todos os procedimentos cirúrgicos.

Sempre que se fala de lipoaspiração, homens e mulheres ficam de orelha em pé. E surgem diversas dúvidas, como: Qual a diferença entre Lipoaspiração e Lipoescultura? O que é a Hidrolipo? E a Lipolight? Quais as vantagens da Minilipo? Qual é a técnica mais indicada para mim? Enfim, muitas perguntas giram em torno das variações da Lipoaspiração, técnica criada no fim da década de 70 pelo francês Yves Gerard Illouz.
– As dúvidas existem e sempre vão existir. Cabe a nós, cirurgiões plásticos, esclarecer todas as questões, informar os passos da cirurgia, os benefícios e os riscos. Não pode existir pressa para a realização da cirurgia –, diz o cirurgião plástico Ivan Abadesso, do Rio de Janeiro, membro titular da SBCP.

Segundo Abadesso, desde a criação da lipoaspiração, há mais de 30 anos, pouco mudou na forma de se realizar, porém as cânulas ficaram mais finas e a segurança do procedimento aumento muito.

Independente do tipo de Lipo, a técnica é feita para remodelar o corpo, retirar gorduras localizadas e assim mudar o contorno corporal.

– Os volumes aspirados não devem ultrapassar 7% do peso corporal quando utilizada a técnica infiltrativa, ou 5% para a técnica não-infiltrativa –, revela Abadesso.

O profissional destaca também a importância do paciente conhecer bem o cirurgião plástico (escolher preferencialmente via indicação de outro médico, familiares ou amigos), saber se ele é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (consultar www.cirurgiaplastica.org.br), de qual categoria ele é membro (aspirante, associado ou titular), fazer todos os exames pré-operatórios solicitados pelo médico, nunca operar em consultório ou clínicas sem condições de dar suporte integral a vida – ou seja, que não possua um CTI e pessoal habilitado e treinado – e seguir as recomendações médicos no pós-operatório.