sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dia do Geógrafo 29/05

Aziz Ab'Sáber
(São Luíz do Paraitinga, 24 de Outubro de 1924) é um cientista e professor universitário brasileiro, considerado referência principal em assuntos relacionados a impactos ambientais e meio ambiente.

Ex-presidente e atual Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência
é um cientista engajado nas discussões sobre as questões ambientais no Brasil. Professor-emérito da Faculdade de Filosofia, Letras, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e professor-honorário do Instituto de Estudos Avançados da mesma universidade, recebeu várias indicações a prêmios nacionais e internacionais em ciências naturais, exatas e humanas.

Filho de roceiros de ascendência árabe de São Luiz do Paraitinga, ingressou na USP no curso de Geografia e História aos 17 anos, assumindo sua primeira função pública como jardineiro da Universidade de São Paulo enquanto dava continuidade a sua formação com cursos de especialização. Trabalhou durante vários anos como professor do ensino básico e da PUC antes de assumir a vaga de professor universitário da USP.

Completou recentemente 85 anos. Professor emérito da USP, autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos e considerado um dos geógrafos mais importantes do mundo, a essa altura da vida sente-se à vontade para defender suas bandeiras de forma franca e com a consciência tranquila.

Suas pesquisas foram incontáveis vezes laureadas em distintas áreas do conhecimento, destacando-se o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 1999, concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, na categoria Ciências da Terra, Prêmio Jabuti de ciências humanas em 1997 e 2005 e de ciências exatas em 2007, a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Acadêmia Brasileira de Ciências e o Prêmio Unesco para ciência e meio ambiente em 2001.

Queridíssimo por alunos e colegas, o veterano professor poderia ser definido assim: um oceano de informação, num deserto de vaidade pessoal.

Fonte:http://www.sbpcnet.org.br/site/home/

* Minha humilde homenagem a um grande homem: Aziz Ab'Sáber.
Residente neste município e esquecido pelos seus adminstradores.
Este sim é merecedor do título de cidadão cotiano


Aquecimento global mata 300 mil por ano


Francisco Homem

A conclusão é de um estudo do Global Humanitarian Forum que afirma ainda que 99% das mortes causadas por factores climáticos acontece em países pobres

Queimadas, cheias, ondas de calor extremo - todos os anos estes fenomenos se repetem e todos os anos a sua intensidade é maior.
São sintomas do aquecimento do planeta - uma realidade responsável pela morte de 300 mil pessoas anualmente.
O número já é assustador mas deve piorar e atingir o meio milhão em 2030. Pelo menos é o que diz Kofi Annan, o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, que agora lidera o Global
Humanitarian Forum, um grupo de reflexão que publicou o primeiro estudo abrangente sobre o impacto do aquecimento global nos seres humanos.
Atualmente os custos economicos do aquecimento da Terra já ultrapassam os 89 mil milhões de euros anuais - mais do que o conjunto das verbas destinadas a ajuda humanitária. Em 2030 calcula-se que os prejuízos ultrapassem os 430 mil milhões de euros.
Caso não haja um controle eficaz da emissão de gases poluentes, dentro de 25 anos haverá 310 milhões de pessoas sofrendo consequências de saúde relacionadas com o aumento da temperatura.
20 milhões vão cair em situações de pobreza e mais de 75 milhões de pessoas terão que deixar as zonas onde vivem.
Mas a grande novidade deste relatório é que compara, pela primeira vez, o efeito das mudanças climáticas em países ricos e pobres.
O retrato é eloquente: 97% das pessoas seriamente afetadas, 99% das mortes causadas por fatores climáticos e 90% das perdas economicas acontecem nos países em desenvolvimento, precisamente aqueles que menos meios têm para se proteger e que menos fizeram para causar o problema.

Eugène Ionesco


(1909 - 1994)

Teatrólogo romeno nascido em Slatina, criador do teatro do absurdo e um dos mais importantes nome do teatro do século XX, pelo estilo surpreendente e renovador, baseado no surrealistas e no inconformismo perante as convenções sociais.

Filho de pai romeno e mãe francesa, viveu a infância na França, mas regressou à terra natal (1925) com o pai, depois que os pais se divorciaram.

Graduou-se em como professor de francês pela Universidade de Bucareste (1928-1933) e casou-se (1936) com a romena Rodica Burileanu, com quem teve uma filha.

Regressou a França (1938) para concluir a sua tese de doutoramento e com a eclosão da II Guerra Mundial (1939) passou definitivamente a viver em Paris.

Sua peça de estréia foi La Cantatrice chauve (1949), uma comédia de apenas um ato classificada pelo seu autor de anticomédia e que se caracterizava pelo seu surrealismo verbal.

Com esta produção, inaugurou um novo tipo de teatro, que depois foi denominado pelos críticos de teatro do absurdo, onde os personagens aparentavam grotescas marionetes e cujos diálogos versavam essencialmente sobre a incomunicabilidade no relacionamento humano.

Fonte:http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/EugeneIo.html

FRASE DE IONESCO

São os inimigos da história que acabam por fazê-la.