quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Associação Médica de Londrina critica invasão de hospital

Bagunça dentro de pronto-socorro foi filmada por telefone celular. Quatorze estudantes que foram identificados não participarão de formatura.


A Associação Médica de Londrina (PR) reagiu à invasão do hospital universitário por formandos de medicina. O tamanho da bagunça dentro do pronto-socorro ficou mais evidente com o som captado na gravação de um telefone celular. No hospital universitário, pacientes ainda falam da baderna. Colegas de turma e de curso, evitam comentar o acontecimento. No dia 20 de novembro, formandos da Universidade Estadual de Londrina comemoravam em um bar o fim do treinamento no pronto-socorro. A farra continuou depois, dentro do hospital.

Com um celular, um rapaz filmou a arruaça. As imagens mostram quando os alunos fazem contagem regressiva para o fim do curso e soltam rojões. Segundo a direção da faculdade, 14 alunos foram identificados. Eles tiveram as notas suspensas e não poderão participar da formatura marcada para sexta-feira (12). A Associação Médica de Londrina criticou o comportamento da turma, nesta quarta-feira (10). “Nós avaliamos com tristeza. Não é um ato de seres humanos que pretendem ser médicos”, afirmou.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL918683-5598,00-ASSOCIACAO+MEDICA+DE+LONDRINA+CRITICA+INVASAO+DE+HOSPITAL.html

Descobertos frascos de perfume da época de Cristo

Arqueólogos franciscanos que escavam na cidade bíblica de Madala (atual Israel) disseram ter encontrado frascos de perfume semelhantes aos que podem ter sido usados pelas mulheres que teriam lavado os pés de Jesus.
Os ungüentos perfumados foram achados intactos, no fundo de uma piscina cheia de lama, junto com cabelos e objetos de maquiagem, segundo relato do diretor da escavação, promovida pela entidade Studium Biblicum Franciscanum, ao site Terrasanta.net.
"Se as análises químicas confirmarem, esses podem ser perfumes e cremes semelhantes àqueles que Maria Madalena, ou a pecadora citada no Evangelho, usou para untar os pés de Cristo", disse o arqueólogo-chefe, padre Stefano de Luca. Maria Madalena é descrita na Bíblia como uma discípula de Jesus, para quem sete demônios se apresentaram. Habitualmente acredita-se que seja ela a pecadora que tenha lavado os pés de Jesus.
"A descoberta dos ungüentos em Madala é por qualquer medida de grande importância. Mesmo que Maria Madalena não tenha sido a mulher que lavou os pés de Cristo, temos em nossas mãos 'cosméticos' da época de Cristo", disse De Luca.
Madala era o nome de uma antiga cidade perto da costa do mar da Galiléia, no atual norte de Israel. Perto dali existiu uma aldeia palestina até a guerra que criou o Estado judeu, em 1948. Uma cidade israelense chamada Migdal hoje ocupa a região.
"É muito provável que a mulher que untou os pés de Cristo tenha usado estes ungüentos, ou produtos que eram muito similares em composição e qualidade", disse o padre. A Studium Biblicum Franciscanum participa ativamente da escavação de locais vinculados ao Novo Testamento e aos primórdios do Cristianismo na Idade Média.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3385391-EI295,00-Descobertos+frascos+de+perfume+da+epoca+de+Cristo.html

Ossos carbonizados são encontrados em centro de detenção da ditadura argentina

BUENOS AIRES (AFP) — Milhares de fragmentos de ossos humanos calcinados foram descobertos em um campo de detenção da ditadura militar argentina (1976/83), em La Plata (50 km ao sul de Buenos Aires), onde também foi encontrado um paredão de fuzilamento, revelou nesta segunda-feira uma fonte oficial.
"Especialistas da Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF) acharam mais de 10.000 fargmentos de ossos humanos carbonizados no local onde funcionou o centro de torturas e extermínio conhecido como Poço da Aranha", disse Sara Derotier de Cobacho, secretária de Direitos Humanos da província de Buenos Aires.
A EAAF também encontrou um paredão que parece ter sido usado para fuzilar os prisioneiros, pois há nele mais de 200 marcas de tiros, extraídas para pesquisas posteriores, indicou Cobacho em uma entrevista coletiva.
"É a primeira vez que são encontradas sepulturas em um centro clandestino de detenção no país", destacou, acrescentando que várias fossas foram descobertas no local, escavadas em diferentes níveis e cada qual separada da outra por uma parede de ladrilhos.
Cobacho informou ainda que 38 das amostras ósseas recolhidas foram enviadas ao grupo de especialistas americanos que trabalhou na identificação dos restos mortais calcinados das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Segundo a secretária, a intenção de sua equipe é transformar o local em um Museu da Memória, "porque lá estão as cinzas dos militantes populares que passaram por este local durante o regime militar".
A descoberta confirma vários depoimentos de sobreviventes da ditadura, que afirmavam que os prisioneiros mortos durante as sessões de tortura no Poço da Aranha eram queimados com pneus e combustível e enterrados no local.
Foi justamente com base nesses depoimentos que o promotor Félix Crous ordenou a realização de escavações no centro de detenção, há um ano.

Fonte:http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hQd9GJtFAzWrHnKPM5x7-xIfbXyA