terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Belo flagrante

Flagrante obtido por Custódio Coimbra.
Imagem publicada no jornal Daily Mail.
O Cristo Redentor, além de ser uma marca registrada do Rio de Janeiro é um marco da cidade, conhecido internacionalmente. Foi eleito recentemente como uma das maravilhas do mundo e é também um pára-raios.
Fonte:http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/worldnews.html?in_article_id=513855&in_page_id=1811

SEGURANÇA DE FHC COMPROU 67 TAPIOCAS EM GASOLINA NO MESMO DIA: 06/08/2007

WASHINGTON - Eduardo Maximiano Sacilloto Filho é segurança do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente tem direito a usar um cartão corporativo do governo. Vou começar implicando com o próprio Portal da Transparência. Eu não acho que o nome de um funcionário de um ex-presidente do Brasil deveria ser divulgado na internet.
Explico o motivo: segurança pessoal e nacional. Um governante tem muitos inimigos em potencial. E se o serviço secreto de algum país quiser recrutar um espião? O Brasil vai facilitar assim o trabalho deles? Sei que você deve estar rolando de gargalhar a essa altura. E dou razão a você, leitor. Afinal, FHC ia assinar aquele contrato entregando o controle de um pedaço do Brasil aos Estados Unidos, naquele famoso acordo para alugar a base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão.
Mas já que o governo permite que a gente bisbilhote, o leitor Emílio foi lá bisbilhotar e me deu o caminho das pedras. Há muitas coisas curiosas: o segurança de FHC encheu quatro tanques de gasolina no mesmo dia, no mesmo posto de gasolina, o Auto Posto Higienópolis, bem pertinho da minha casa. Será que a Folha de S. Paulo vai perguntar a FHC o motivo para tamanho consumo de combustível no mesmo dia. Será que foram quatro carros diferentes? Será que o segurança usou o cartão corporativo para encher o tanque do próprio carro? Foram 561 reais no mesmo dia, ou seja, com esse dinheiro dá para comprar 67 tapiocas de R$ 8,30.

Serra Card - R$108.384.268,26
Cartões do Governo Federal - R$75.656.353,91

Eu também recebi esta comparação dos gastos em cartões corporativos entre o governo Serra e o governo Lula.
Espero que desta polêmica resultem regras de transparência que sejam aplicáveis em todos os poderes da República, com o devido sigilo para proteger o atual e ex-presidentes da República.
Passei o dia de hoje esperando que a Folha de S. Paulo entrasse no assunto. Os dados estão à disposição de qualquer um. Porém, a farra dos cartões, pelo jeito, só tem alcance federal. Nao existe farra estadual. Nem municipal.
Quatro tanques de gasolina em um dia só? Será que a Folha vai pedir explicação a FHC? Duvido. Esta é uma crise federal com data de validade, ou seja, só conta a partir do dia em que FHC voltou a ser meu vizinho.
Olhem só a capa da FolhaOnline neste momento: a crise é só do Lula. Não é implicância, nem tentativa de defender o governo. É aquilo de que falo aqui quase todo dia: dois pesos, duas medidas. Tratamento desigual para iguais. Ou propaganda política disfarçada de Jornalismo.
Lembrem-se das crises de 2006: primeiro saia na capa da Veja, depois o Jornal Nacional aplicava uma dose de esteróide na matéria da Veja, na noite de sábado. E a bola rolava a semana toda, até a próxima capa da Veja.
Esta é uma notícia de SEGUNDA MÃO, diz um leitor. Espero que o blog do Onipresente não tenha comprado direitos exclusivos da cobertura do caso.
Por Luiz Carlos Azenha ( o que você nunca pôde ver na TV)