quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Bomba na UNIFESP

A notícia é de 20/08/2008 "Suposta bomba esvazia área próxima à Unifesp na zona sul de São Paulo"
A explicação e justificativa, estão aqui .

Fonte:http://queridoleitor.zip.net/

Blogs póstumos - 1

Ontem citei aqui um blog póstumo de George Orwell.
Enviei a informação ao blog "Querido Leitor" da Rosana Hermann.
Ontem ela postou mais alguns para aumentar a "minha lista".
São os seguinte: blog do Noel Rosa, Nietzsche, D.Pedro I, Beethoven, Moisés, , e da Madre Teresa.
A lista dos blogs está aqui .

Fonte: http://queridoleitor.zip.net/

A caveira de Damien Hirst


White Cube/associated press
Obra de um dos mais polêmicos e ricos artistas europeus será exposta em Amsterdã

Um crânio humano cravejado com 8.601 diamantes criado por Damien Hirst será exposto em um museu de Amsterdã em novembro, informa o site de notícias da agência Reuters. Intitulada "For the Love of God" (Pelo amor de Deus), a obra foi apresentada pela primeira vez no ano passado na galeria White Cube, na capital inglesa, e mais tarde vendida a um grupo de investimentos anônimo. A bizarra obra de arte foi vendida por US$ 100 milhões, mas foi uma transação particular, e o fato de Hirst fazer parte do grupo de investidores que a compraram suscitou perguntas quanto a seu valor real. Turnê. Envolto em uma camada de platina e recoberto de diamantes, o crânio será exposto no Rijksmuseum de Amsterdã por seis semanas, a partir de 1º de novembro, antes de embarcar em uma turnê pelo mundo, disse o museu. Hirst, cujas outras obras incluem animais apresentados em vitrines e uma vaca conservada em formol, vai leiloar trabalhos novos em setembro, em leilão organizado pela casa Sotheby’s. Um dos mais polêmicos, e milionários, artistas contemporâneos europeus, Hirst comandou durante a década de 90 o "Young British Artists". Um dos mais valorizados artistas da atualidade, no final do ano passado ele doou quatro obras à Galeria britânica Tate.

Jogada de marketing? Com 8.601 diamantes, a obra do artista britânico foi vendida por US$ 100 milhões

Fonte:http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1033&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=88772&IdTipoNoticia=1

Água mineral pode causar diabetes, afirma estudo

Os cientistas infelizmente descobriram que o arsênico – um elemento químico venenoso e carcinogênico – que encontramos naturalmente na água mineral ou em outras fontes subterrâneas, pode causar diabetes

“Devido à grande exposição ao arsênico inorgânico na água potável de todo o mundo, elucidar a contribuição do arsênico para a epidemia de diabetes é uma prioridade para a saúde pública com implicações potenciais para a prevenção e controle da diabetes", disseram os autores do estudo.
O arsênico sempre foi um veneno temível por ser facilmente solúvel em qualquer bebida e também por não ter sabor, cor ou odor característicos. E pequenas doses também podem deixar uma pessoa doente de maneira gradual.
Pesquisadores da Universidade, nos EUA, descobriram uma associação forte entre diabetes tipo 2, a mais comum, e os níveis de arsênico na urina dos pacientes. “Parece que não existe um nível seguro de arsênico”, disse a Dra. Ana Navas-Acien, para a Reuters.
Além de muitas pessoas preferirem beber água mineral extraída de poços e veios subterrâneos há certas regiões do planeta que possuem os recursos hídricos escassos e precisam optar pelas fontes de água subterrâneas. Ana disse que o arsênico aumenta as chances de câncer de bexiga, pulmão, rim, pele e, talvez de próstata também.
Dos 800 voluntários do estudo 20% tinham toleráveis 16,5 microgramas de arsênico por litro de urina, e também tinham 3,5 vezes mais chances de desenvolver diabetes do que os 20% com menos arsênico (3 microgramas por litro). Os níveis de arsênico também eram 26% maiores nas pessoas que tinham diabetes tipo 2, do que naquelas sem a doença.
No Brasil até 5 microgramas de arsênico por litro são permitidos na água potável, de acordo com a legislação, segundo o professor de geologia Eduardo Hinvi, que trabalha no Laboratório de Pesquisas Hidrológicas da Universidade Federal do Paraná, que não participou do estudo. Segundo ele a água mineral não é necessariamente mais saudável do que a água tratada da sua torneira. A legislação obriga que cada poço tenha um químico responsável que certifique que a água esteja dentro dos níveis seguros para ingestão humana. “O problema é que ninguém faz isso”, disse o professor adicionando que o custo do procedimento pode ultrapassar R$ 2 mil. O professor Hinvi também disse que, periodicamente, todas as grandes fontes de água mineral varejistas são analisadas obrigatoriamente.
O arsênico contamina a água potável ingerida por milhões de pessoas na Argentina, Chile, EUA, Europa Central e Bangladesh, onde a água mineral é a principal fonte e a terra possui maiores concentrações de arsênico.
Nos EUA, 90% dos casos de diabetes são do tipo 2, variedade em que o corpo perde a capacidade de produzir insulina. A Dra. Ana disse que o arsênico pode ter um grande papel na incidência de diabetes, mas seria difícil saber o quanto. O que já sabemos é que o arsênico acumula no corpo humano e danifica a capacidade do corpo produzir insulina para converter açúcar em energia.

Pomada inteligente mata tumor de pele

Fármaco experimental em fase 2 de testes clínicos no país tem eficiência de 95% e combina nanotecnologia com luz

Mais de 400 pessoas já foram tratadas, diz cientista da USP autor do estudo; creme só funciona para os tumores menos agressivos

Um creme feito com o auxílio da nanotecnologia, quando energizado por um raio de luz vermelha, mata com uma eficiência de 95% as células tumorais da pele humana.O medicamento, desenvolvido por uma equipe de cientistas da USP (Universidade de São Paulo), em Ribeirão Preto, está sendo testado há um ano em três hospitais do Brasil.Além do interior paulista, a UnB (Universidade de Brasília) e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) estão usando a pomada em pacientes de seus hospitais universitários."Devemos ter tratado mais de 400 pessoas com sucesso", afirma Antonio Cláudio Tedesco, coordenador do grupo de Fotobiologia e Fotomedicina da USP/RP. Ele é o principal autor da pesquisa.O sucesso da técnica, segundo Tedesco, está baseado na nanotecnologia. A molécula fotossensível que constitui o medicamento é montada em veículos que medem milionésimos de milímetro e que podem ser dirigidos de forma precisa para as células do tumor.Esses transportadores são normalmente misturas de nanopartículas com estruturas orgânicas. As moléculas do medicamento, que além de serem fotossensíveis têm afinidade química com o tumor, possuem duas vantagens: conseguem liberar o fármaco de forma progressiva e são seletivas, o que poupa os tecidos sadios."A terapia fotodinâmica é estudada há mais de 30 anos no mundo e desde 1995 em Ribeirão Preto, mas os vários veículos nanotecnológicos disponíveis hoje trouxeram um grande avanço para a área", disse à Folha o pesquisador da USP.Com o fármaco chegando com exatidão ao local do tumor, os passos seguintes são mais fáceis de serem controlados pelos cientistas em laboratório.A energia causada pela luz visível -a ultravioleta é a principal causa do aparecimento dos cânceres de pele- provoca uma série de reações químicas no local onde está a pomada."Em última análise, essa cadeia formará radicais livres [moléculas instáveis e reativas]", afirma Tedesco.Como essas moléculas precisam buscar elétrons para voltarem ao equilíbrio, diz o cientista, elas vão atrás das células tumorais e as matam. "Ninguém gosta de ficar desequilibrado."Para o paciente, em vez de aulas de química, é mais importante saber como é o tratamento e qual o resultado na pele.Uma das vantagens do método, afirma Tedesco, é que ele não tem efeitos colaterais importantes, como tem a quimioterapia e a radioterapia. "Em um dia, por exemplo, a técnica pode ser reaplicada em uma nova lesão. O tempo entre a utilização do creme e o uso da luz não passa de três horas."Apesar do êxito da técnica nacional, o método não está no mercado. Após o término da chamada fase 2 de testes clínicos, haverá uma outra etapa de estudos, com mais pacientes.Ele não funciona para o melanoma, tipo de câncer maligno bastante agressivo que só pode ser retirado por cirurgia.Porém, no caso dos tumores em estágios inicial ou intermediário, as lesões costumam sumir entre 7 dias e 21 dias.Segundo Tedesco, a nanotecnologia e a fotodinâmica estão sendo aplicadas em outros locais além da pele. "Estamos destruindo também cáries com a luz visível", afirma.