domingo, 17 de agosto de 2008

FBI prende brasileiro em operação contra cibercrime

Um brasileiro e um holandês foram presos após uma operação policial conjunta entre a divisão de crimes de alta tecnologia da Holanda e o FBI contra a rede botnet Shadow.
Botnets são redes formadas por milhares de computadores-zumbis, infectados com malware e então utilizados para envio de spam ou disseminação de vírus. Os zumbis são controlados à distância, e simultaneamente, pelo cracker.
Acredita-se que a rede Shadow possua cerca de 100 mil computadores.
Além do jovem holandês de 19 anos, responsável por manter a rede, um brasileiro foi preso acusado de tentar comprar o uso da rede botnet.
A polícia agora conta com a ajuda da firma de segurança Kaspersky Labs, que está ajudando a derrubar cada um dos pontos infectados pela botnet, noticiou o site VNUNet.
Segundo o site Digital Trends, as vítimas da rede Shadow estão sendo contatadas pela polícia holandesa e direcionadas a uma página da Kaspersky com instruções para a localização e remoção do malware que permitia o controle remoto das máquinas. Quem suspeitar que esteja infectado deve procurar a polícia e registrar uma ocorrência.
Para o site ZDNet, entretanto, as instruções são insuficientes e é recomendado que todos os usuários afetados realizem um exame completo de antivírus para detectar e remover qualquer código perigoso adicional que seja encontrado.
O FBI trabalha em uma campanha contra o uso criminoso das botnets, e já prendeu um adolescente neozelandês que estava programando malware para uma rede botnet.
As instruções de seguranças podem ser vistas na página da Kasperski para o Shadow: kaspersky.com/shadowbot.

Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3096408-EI4805,00-FBI+prende+brasileiro+em+operacao+contra+cibercrime.html

SI FU


César Cielo, um ouro solitário para este país de chorões

"Eu me lembro dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, quando o corredor braziliense Joaquim Cruz ganhou a medalha de ouro na prova dos 800 metros rasos. O país todo celebrou a conquista inédita, esquecendo do fato de que Joaquim, tal qual diversos outros atletas brasileiros, havia se tornado medalhista olímpico por sua própria conta e risco. A vitória de Cruz foi um triunfo pessoal, construído à base de muitos sacrifícios e treinamentos em Utah, EUA, custeados graças a uma bolsa oferecida por uma universidade local. Não me esqueço de que, um dia após a vitória de Joaquim Cruz, a Globo quis lhe presentear com uma casa própria, devidamente recusada pelo atleta, que prontamente questionou: "Por que não me deram uma casa no começo da minha carreira, quando eu realmente precisava de uma?".
Os anos se passaram, mas há certas coisas que não mudam neste país. Quando um brasileiro vence, torna-se orgulho nacional e a conquista é compartilhada por toda uma nação. Porém, quando esse mesmo atleta sai de mãos abanando da disputa de um pódio, é tachado de "amarelão" e vira motivo de comentários genericamente depreciativos, bem ao estilo das piadas que há anos são feitas com Rubens Barrichello, duas vezes vice-campeão de Fórmula 1. Quando um brasileiro torna-se campeão, pouco importa que sua carreira tenha sido construída no exterior, como nos casos de Joaquim Cruz e César Cielo Filho, vencedor da prova dos 50 metros rasos nas piscinas de Pequim 2008 e que treina há anos na Universidade de Auburn, no Alabama. Afinal de contas, estes medalhistas representam "todo o nosso país", certo?
Errado. O Brasil é um país de torcedores chorões que adoram reclamar do desempenho de nossos atletas, quando deveriam focar suas críticas em dirigentes incompetentes, ausência de políticas de planejamento a longo prazo e políticos que só aparecem quando surge um medalhista olímpico na tela da TV. Esse bando de reclamões consegue me deixar quase tão irritado quanto certas transmissões televisivas que botam câmeras nas casas de parentes de atletas e só conseguem flagrar declarações pífias de tias e avós lacrimejantes, um recurso tacanho que virou clichê insuportável.
Sim, eu fico emocionado quando vejo o Hino Nacional Brasileiro ser executado, embora eu não consiga me acostumar com a versão que é tocada atualmente, apenas com a primeira estrofe e os últimos versos, cortando-se todo o restante. E fiquei mais do que feliz com a conquista admirável de César Cielo, a primeira medalha de ouro de toda a história da natação brasileira. Mas que fique bem claro: como bem ressaltou Flávio Gomes, esse ouro "caiu do Cielo". Não foi mérito do COB, da CBDA ou do Ministério dos Esportes, muito pelo contrário. Como bem destacou o pai do nadador na entrevista que concedeu à ESPN Brasil, essa vitória é um mérito muito maior da família de um atleta abnegado, que aos 21 anos abdicou de baladas e namoros a fim de se concentrar em treinamentos espartanos nos Estados Unidos, longe do país que hoje celebra uma vitória essencialmente pessoal.
Vale a pena lembrar que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, que certamente custeou a ida de muitos dirigentes para Pequim, não pagou os ingressos para que a família de César Cielo Filho pudesse assistir à sua vitória. E que, como informa o blog de Mauro Cezar Pereira, o campeão dos 50 metros rasos perdeu o patrocínio dos Correios porque optou por treinar fora do Brasil. Agora que Cielo Filho é campeão olímpico, certamente choverão ofertas generosas de patrocínios. Contudo, é preciso recordar o tapa que Joaquim Cruz deu na cara de todos os pachecos patriotas em 1984: na hora em que os atletas mais precisam de apoio, dinheiro e condições para treinar, quem aparece para ajudá-los a pagar as contas?"

Alexandre Inagaki
do Blog "Pensar enlouquece. Pense Nisso!"

Fonte:http://www.interney.net/blogs/inagaki/


*Cielo tem apoio da família e foi muito apoiado por Fernado Scherer, o Xuxa, que com certeza o ajudou na busca por mais patrocinadores, como a SAMSUNG.

Pais ignorantes culpados por abuso de drogas de adolescentes

"Pais que falham em monitorar as atividades de seus filhos em idade escolar e deixam medicamentos controlados em locais de fácil acesso são grandes contribuintes para o abuso de drogas juvenil, de acordo com uma nova pesquisa.

O relatório baseado uma pesquisa que olha para os “pais problema” – que facilitam que seus filhos adolescentes fumem, bebam álcool ou usem drogas ilegais e medicamentos porque não sabem o onde seus filhos estão durantes as noites dos dias da semana – falham em deixar os medicamentos controlados fora do alcance e não falam sobre os perigos do abuso de drogas e do álcool.
O relatório foi baseado em uma pesquisa conduzida pela Universidade de Columbia, EUA.

Entre as maiores descobertas da pesquisa:

-Quase metade dos adolescentes entre 12 e 17 anos disseram que freqüentemente saíam de casa para ficar com os amigos durante os dias da semana, mas apenas 14% dos pais disseram que seus filhos faziam isso.

-Um terço dos adolescentes que tinham amigos que abusavam de medicamentos prescritos disseram que seus amigos conseguiram as drogas no armário de remédios em casa e outro terço disse que amigos ou colegas facilmente poderiam fornecê-los.

-Um em cada quatro adolescentes disse que sabia que um dos pais de um colega (ou que conheciam um amigo) que fumava maconha e 10% disse que estes pais fumavam maconha com adolescentes.

-Pela primeira vez mais adolescentes disseram que drogas farmacêuticas eram mais fáceis de conseguir do que cerveja. A percentagem de adolescentes que considerava as drogas prescritas como a mais fácil aumentou 46% em apenas um ano.

“As crianças estão conseguindo estas drogas em casa ou da casa de amigos, mas há uma tremenda desconexão ou negação com os pais sobre isso”, disse Joseph A. Califano Jr. um dos responsáveis pela pesquisa.

Outra pesquisa também revelou uma grande lacuna entre os comportamentos dos adolescentes e conhecimento dos pais sobre estes comportamentos.

Mais de sete em cada dez adolescentes disse que o estresse na escola era a causa mais importante para estes comportamentos e apenas 7% dos pais reconheceu que essa poderia ser a causa possível para abuso de drogas por parte dos seus filhos.

Um em cada cinco adolescentes da pesquisa disse que havia abusado de drogas farmacêuticas e 41% consideraram estas drogas mais seguras do que drogas ilegais. Existem mais de 40 medicamentos de prescrição que podem ser usadas desta maneira.

Uma dica útil seria que os pais fizessem um inventário dos medicamentos prescritos que existem em cada e joguem fora os vencidos, especialmente sedativos, tranqüilizantes, analgésicos e drogas para déficit de atenção.

Os pais também devem considerar fechar com chave quaisquer drogas que possam ser abusadas.

Converse com seus adolescentes

A perda do ator Heath Ledger em janeiro por causa de abuso de drogas levantou várias questões sobre o problema, fazendo com que muitos adolescentes soubessem que os medicamentos da farmácia podem ser tão fatais quanto as drogas que circulam nas ruas, quando usadas em excesso.

A fama do ator por causa do popular filme Batman, o Cavaleiro das Trevas também mostra uma oportunidade única para que pais falem com seus filhos sobre o abuso de drogas prescritas e em geral.

“Pergunte a eles o que eles pensam sobre o que ocorreu com o ator e ouçam-nos de verdade. Conversas assim fazem a diferença. Você não se deve tentar assustá-los com um longo monólogo, mas sim ter várias conversas mais curtas que não tão amedrontadoras."

Fonte:http://hypescience.com/abuso-drogas-adolescentes/