terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vinícius de Moraes

-Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações.

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-Amigo não se faz.
-Amigo se reconhece!
VINÍCIUS DE MORAES

Cachorra salva bebê abandonado

Um bebê recém-nascido abandonado no inverno pela sua mãe de 14 anos de idade foi encontrado em segurança em uma casinha de cachorros ,com uma cachorra e sua ninhada de filhotes, próximo à cidade de La Plata, na Argentina.

O agricultor Fabio Anze foi alertado pelo choro do bebê e encontrou a menina nua na última quinta-feira, que foi mantida aquecida pela sua cachorra vira-latas China e seus seis filhotes, também recém-nascidos, disse o jornal La Nación. A temperatura estava 3oC. Fabio chamou a polícia e o bebê foi levado para o hospital.
“Ela o considerou como um filhote e o resgatou”, disse Daniel Salcedo, o chefe de polícia da Província de Buenos Aires. “Os médicos disseram que se ela não tivesse feito isso, ela teria morrido. A cachorra é uma heroína.”
Egidio Melia, diretor do hospital Melchor Romero disse a repórteres que a bebê tinha poucas horas de vida quando foi encontrada e estava com boa saúde apesar de ter alguns ferimentos, arranhões superficiais e estar com um sangramento na boca.
As temperaturas noturnas são baixas, apesar de não serem congelantes, no inverno argentino, na área rural de La Plata, a 65 km de Buenos Aires.
A polícia disse que encontraram a menina de 14 anos que deu luz ao bebê ao relento, durante a noite. Não estava claro se ela deixou o bebê na casinha dos cachorros ou se a cachorra encontrou o bebê e o carregou junto a seus filhotes.
Na manhã seguinte a mãe da bebê foi levada por um vizinho até o hospital e disseram apra ela que a criança era dela. A adolescente recebeu tratamento psicológico imediado e foi hospitalizada. Ela não quis fazer muito sobre o ocorrido.

Fonte:http://hypescience.com/cachorra-salva-bebe-abandonado/

*Mais uma vez os animais dão "uma lição" no ser humano!

FOTO

Onde está a educação?

Fonte:http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowFotos.action?destaque.idGuidSelect=1C49C71097234CF491DCBA9A20FB5849

Você pode enxergar o som, dizem cientistas

Existem alguns malucos neste mundo, mas eu não lembro de tê-los conseguido enxergar nenhuma vez. Em uma reviravolta da neurociência uma nova pesquisa sugere que o sistema visual humano processa sons que nos ajudam a ver.
A nova regra: O cérebro pode, se necessário, usar o som diretamente para enxergar e a luz para ouvir.

Macaco ouve, macaco vê

Pesquisadores treinaram macacos para localizar uma luz que era emitida em uma tela. Quando ela era bem intensa, os macacos a encontravam com facilidade; quando era fraca, demorava um longo tempo. Mas se a luz fraca fizesse um breve som, os macacos a encontravam imediatamente – tão rápido, na realidade, que não poderia ser explicado pelas velhas teorias.
Gravações de 49 neurônios responsáveis pelos primeiros estágios do processamento visual mostraram uma ativação que espelhava o comportamento. Porém, quando o som era tocado, os neurônios reagiam como se houvesse uma luz mais forte, a uma velocidade que só poderia ser explicada por uma conexão direta entre as regiões no cérebro responsáveis pela audição e visão, disse Ye Wang, pesquisador da Universidade do Texas em Houston, nos EUA.
O estudo apresenta a primeira evidência de que uma célula sensorial pode processar uma sensação alternativa, disse o pesquisador principal Pascal Barone, da Université Paul Sabatier em Toulouse, na França.

Transmissão de emergência

A descoberta possivelmente explica as reações tremendamente rápidas da maioria dos animais, incluindo humanos, para estímulos que ativam múltiplos sentidos como o rugido do tigre ou um ônibus buzinando.
A visão é fraca especialmente nos cantos do campo visual e os ouvidos melhoram esta falha e estimulando o sistema visual, disse Pascal.
O benefício é, segundo Ye, a precisão parcial do sistema visual quando ainda é imaturo, algo que as regiões mais importantes do cérebro falsificam em favor de uma priorização de nossa observação central. Ao enviar sons diretamente ao nosso processador de imagens, o sistema auditivo pode evitar brincar de telefone com informações que dependem de alta velocidade.

Poder sensorial extra

A descoberta possivelmente não tem relação com a rara sinestesia, uma condição bizarra que poucas pessoas experimentam como ouvir e degustar cores e vice-versa. Neste caso as sensações mais complicadas se combinam em estágios posteriores do processamento cerebral. Só a menção de uma cor, uma letra ou uma forma pode automaticamente iniciar a percepção de certa nota.
O que mais estimula Pascal sobre as novas descobertas é a “plasticidade cortical” potencial nas áreas sensoriais.
Por exemplo, os cegos, por definição, não usam o sistema visual para ver. Mas eles podem, esta pesquisa sugere, usá-lo para ouvir. Isto pode explicar porque os cegos desenvolvem uma audição avançada e, de maneira similar, porque os surdos possuem visão superior, segundo Pascal.
O sistema visual primário também é diretamente ativado pelo tato, nos ajudando talvez a matar o mosquito antes que nos pique.
O estudo foi publicado na semana passada na revista científica BMC Neuroscience.

Fonte:http://hypescience.com/ver-sons-ouvir-cores/

Pesquisadores avaliam capacidade anti-sísmica de monumentos gregos

Especialistas gregos e japoneses estudarão durante três anos a capacidade anti-sísmica da construção do templo do Partenon na Acrópole de Atenas (Grécia), erguido há mais de 2.500 anos, para contribuir com a preservação de monumentos.
Trata-se de um projeto do Ministério de Cultura grego e da Universidade Politécnica de Atenas que terá início em novembro e pretende garantir a estabilidade dos monumentos antigos após séculos de desgaste.
Costas Zabas, pesquisador do Partenon, explicou à Agência Efe que após 25 anos de estudos do monumento chegou à conclusão que sua estabilidade se deve "à técnica utilizada pelos trabalhadores na hora de colocar os pedaços de mármore e à forma de unir as peças das colunas, que leva à absorção de energia".
Por sua vez, a diretora do serviço de restauração dos monumentos da Acrópole de Atenas, Maria Ioanidu, disse que, para os japoneses que participarão do projeto, existem elementos comuns entre as construções antigas gregas e japonesas e, por isso, eles se interessam em estudar os métodos anti-sísmicos no Partenon.
"O Partenon representa a arquitetura da época e sua qualidade é ótima, está construído sobre boas bases e com um conhecimento da conduta dos materiais de construção como o mármore e o chumbo", afirmou Ioanidu.
O acadêmico japonês que participa da pesquisa Tosikasou Janasatou, em declarações ao jornal italiano "La Repubblica", afirmou que não tem "dúvida de que o templo da Antigüidade ateniense contém o segredo da melhor técnica de construção arquitetônica contra terremotos".
"Queremos ajudar os monumentos da Antigüidade a permanecerem de pé e estamos estudando os métodos utilizados pelos antepassados para aplicá-los nos trabalhos de reparação", declarou Ioanidu.
Ele disse também que a Grécia estuda há muitos anos as qualidades anti-sísmicas do templo do Partenon e que essa informação foi utilizada para a restauração do templo, em desenvolvimento desde 1979.
Ioanidu contou que 80% das intervenções no templo foram feitas em setores que foram recuperados no passado com métodos e materiais errados.
Segundo a restauradora, "ainda não se chegou a uma conclusão final sobre as técnicas que permitiram a estabilidade do templo contra os terremotos", mas, ao que tudo indica, se deve "à qualidade do mármore pentélico e ao método de colocar juntos os pedaços para construir as colunas".
Ela acrescentou que essa técnica é de grande importância para o trabalho que os professores contratados pelo Ministério realizam para restaurar os monumentos da Acrópole.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL733538-6174,00-PESQUISADORES+AVALIAM+CAPACIDADE+ANTISISMICA+DE+MONUMENTOS+GREGOS.html

Hotel no leste alemão cobra por "pecados ecológicos"

Hotel na pequena cidade de Zeulenroda, no leste da Alemanha, cobra pelos "pecados ecológicos" do hóspede. O dinheiro arrecadado é doado a projetos ambientais.

Um novo terminal instalado na recepção do hotel ecológico Zeulenroda, junto ao lago homônimo quase na fronteira da Alemanha com a República Tcheca, tornou-se um ponto de atração para os hóspedes.
"O interesse é grande", conta o gerente Stephan Bode. Não é de admirar, pois o aparelho oferece um serviço inédito: ele calcula o preço dos "pecados ecológicos" dos hóspedes, desde a viagem de chegada até a partida do hotel.

Conscientizar sobre o meio ambiente

A meta é cuidar o máximo do meio ambiente. Para isso, o computador informa a cada hóspede que um pernoite, incluindo todas as refeições, representa a emissão de 32 quilos de CO2 no meio ambiente.
Aí está tudo contabilizado: desde a frota de veículos do hotel, passando pela lavanderia, incluindo a vaca que produz o leite para o café-da-manhã e a produção do chinelinho de pano usado na sauna. O custo: 0,39 euro.
"É o próprio hóspede que decide se quer contribuir", explica Bode. Partindo de uma ocupação de 50% para as 307 camas, e se os hóspedes fizessem todas as refeições no hotel, poderiam ser neutralizadas desta forma 1,2 milhão de toneladas de dióxido de carbono. Com as compensações, o hotel pretende financiar um parque eólico na Índia e um projeto de reflorestamento em Uganda.

Hotel exemplar na questão ecológica

Há muitos anos, o hotel de Zeulenroda vem servindo de modelo para outros estabelecimentos. Sua cozinha só usa produtos orgânicos, na limpeza são empregados apenas produtos que não agridem o meio ambiente.
Até a impressão de cartões e folhetos é feita de forma não poluente. O hotel, que sob a direção de Bode foi eleito nos últimos três anos a melhor casa de congressos da Alemanha, planeja também a autarquia energética.
Não só o meio ambiente e os hóspedes são a preocupação da gerência. Também seus 130 funcionários. Foi contratada, por exemplo, uma médica naturalista para tratar exclusivamente do bem-estar da equipe.
A receita do êxito, segundo Bode, chama-se "qualidade integrativa da consciência", ou seja, "cada um é estimulado e exigido em um todo". Em 2002, quando Bode assumiu a gerência, a capacidade ociosa do hotel era de 75%. Com 83 funcionários, o hotel faturava 2,5 milhões de euros ao ano. Para 2008, ele projeta uma ocupação média de 50% e um faturamento de 5 milhões de euros.

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3584928,00.html