domingo, 22 de fevereiro de 2009

'Forbes' seleciona os 20 bilionários mais poderosos do mundo

Para entrar nesta lista, não basta estar entre os mais ricos do mundo, deve-se ter poder. A Forbes selecionou os 20 bilionários que têm as maiores influências sobre os mercados mundiais, trabalhadores e até cidades inteiras.

Exemplo disso é o primeiro lugar da lista. Prefeito de Nova York desde 2001, Michael Bloomberg também é fundador e dono da empresa de serviços e informações financeiras Bloomberg LP, que possui TV a cabo, estação de rádio e revista. Ele gastou US$ 74 milhões em sua primeira candidatura à prefeitura e US$ 85 milhões em sua segunda, em 2005. Em outubro do ano passado, uma lei foi criada, permitindo que Bloomberg possa concorrer para um terceiro mandato.


Também empresário e político, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, aparece na segunda colocação. Ele comanda o conglomerado Fininvest que, segundo a Forbes, domina canais de TV privada italianos. Como político, ele comanda uma nação de 58 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,4 trilhões.
Lakshmi Mittal controla a ArcelorMittal, maior produtora mundial de aço. Nascido na Índia, ele reside hoje em Londres, de onde articula sua influência, o que garantiu a terceira posição. Segundo a publicação, em 2002, o então primeiro-ministro britânico, Tony Blair, escreveu uma carta ao premiê da Romênia dizendo que a venda da siderúrgica nacional a Mittal facilitaria a entrada do país na União Européia (UE).

Homem mais rico do mundo segundo a Forbes, o megainvestidor Warren Buffett é dono da Berkshire Hathaway, que tem negócios nas áreas de seguros, energia, utensílios domésticos, roupas e alimentos. O empresário ficou com a quarta colocação graças às reações do mercado influenciada por suas ações. Quando anunciou a compra de ações de empresas americanas afetadas pela crise internacional de crédito, como o banco Goldman Sachs e a seguradora AIG, em setembro, as ações das companhias chegaram a saltar 6%.
Vagit Alekperov é presidente da Lukoil, a maior companhia independente de energia da Rússia, garantido a quinta posição. As reservas da empresa são menores apenas que da ExxonMobil. Com 19% da Lukoil, Alekperov usa sua amizade com Vladimir Putin para conseguir redução de taxas sobre companhias de petróleo russas.

Filho de imigrante libanês, o mexicano Carlos Slim foi o segundo homem mais rico do mundo em 2008, segundo a publicação, e ficou no sexto lugar da lista. Sua empresa de telecomunicação, que inclui a America Movil e a Telmex, controla 90% das linhas telefônicas mexicanas e atende a cerca de 173 milhões de consumidores na América Latina com telefonia móvel. Seus investimentos também se estendem a construção, bancos, ferrovias, mineração e mídia. Slim comprou 6,9% do The New York Times.

O sétimo colocado é dono da maior empresa da Índia, a petroquímica Reliance Industries. Mukesh Ambani construiu uma casa de 27 andares em Mumbai que custa US$ 2 bilhões. Ele herdou, junto ao seu irmão Anil, a fortuna do pai, o industrialista Dhirubhai Ambani.

Charles Koch
David Koch
Os irmãosOs irmãos Charles e David Koch dividem a oitava posição por terem transformado a Koch Industries de uma refinaria de óleo familiar na segundo maior companhia privada dos Estados Unidos. As vendas da empresa, que emprega 80 mil pessoas e opera em 60 países, somaram US$ 110 bilhões em 2008. e David Koch dividem a oitava posição por terem transformado a Koch Industries de uma refinaria de óleo familiar na segundo maior companhia privada dos Estados Unidos. As vendas da empresa, que emprega 80 mil pessoas e opera em 60 países, somaram US$ 110 bilhões em 2008.

Fundador da gigante de software Microsoft, Bill Gates é um dos homens mais ricos do mundo e deixou o comando da empresa para se dedicar à Bill & Melinda Gates Foundation, fundação de US$ 36 bilhões que realiza doações a causas como combate à fome em países pobres e desenvolvendo vacinas contra malária, tuberculose e aids. Ele ficou com a nona colocação.


O décimo lugar ficou com O décimo lugar ficou com O décimo lugar ficou com Edward Johnson e sua filha, Abigail, que administram a Fidelity Investments. A família possui 49% da companhia, que atingiu o valor de US$ 1,2 trilhão em investimentos no ano passado. e sua filha, Abigail, que administram a Fidelity Investments. A família possui 49% da companhia, que atingiu o valor de US$ 1,2 trilhão em investimentos no ano passado. e sua filha, Abigail, que administram a Fidelity Investments. A família possui 49% da companhia, que atingiu o valor de US$ 1,2 trilhão em investimentos no ano passado.

Li Ka-Shing cresceu como um garoto pobre, vendendo flores de plástico nos anos 50. Hoje, é a pessoa mais rica de Hong Kong, graças à sua empresa controladora de terminais de containeres (a maior do mundo), e sua companhia de produtos de beleza e saúde. Com a 11ª colocação, seu plano é doar um terço de sua riqueza.

Investidor de maior sucesso do Oriente Médio, o príncipe Alwaleed Bin Talal Alsaud contém investimentos em companhias como Citigroup, News Corp e Four Seasons Hotels, por meio de sua empresa Kingdom Holdings, garantindo a 12ª posição.

Nos Emirados Árabes Unidos, Abdul Aziz Al Ghurair - 13º da lista - comanda o banco de investimentos Mashreq, fundado por seu pai durante o primeiro "boom" do petróleo no Golfo, na década de 60. Ele diversifica seus negócios também em cimento, petroquímica, seguros e a maior companhia de farinha do Oriente Médio. Em 2007, ele foi eleito presidente e porta-voz do parlamento dos Emirados Árabes.

Em meio à crise, seu império pode estar ameaçado, mas Rupert Murdoch ainda controla estações de TV e jornais ao redor do mundo por meio da News Corp. Seu império inclui a Fox e cerca de 100 jornais, o que garante a ele o 14º lugar.

O 15º colocado é Serge Dassault, senador francês e chairman do conglomerado Groupe Dassault, empresa de software e mídia. Ele é dono do jornal Le Figaro e possui 50% do Dassault Aviation, fabricante dos Mirage.


Filho do primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, Saad Hariri gerencia a empresa da família de US$ 9 bilhões, a Saudi Oger, do ramo de construção e telecomunicação. Com o 16º lugar, ele ainda lidera um grupo de legisladores com intenção de levar à diante do legado de seu pai e conseguiu que a França monitorasse as eleições do Líbano.


Roman Abramovich, 17º colocado, fez fortuna com diversos negócios de exportação de petróleo nos anos 90 considerados controversos. Se uniu a Boris Berezovsky e conseguiu adquirir a gigante de óleo Sibneft por um valor abaixo do de mercado, depois vendendo à Gazprom por US$ 13 bilhões.

Criadores do maior site de busca, o Google, Sergey Brin e Larry Page são donos da marca mais valiosa do mundo, segundo a agência Millward Brown. Com isso, eles dividem a 18ª posição.


David Rubenstein, William Conway Jr., Daniel D'Aniello, donos do grupo Carlyle, ficaram na 19ª colocação. Eles usaram suas conexões na política, incluindo o ex-presidente americano George Bush, para comprar companhias de armas. Atualmente, o grupo possui US$ 90 bilhões em investimentos.

Fecha a lista dos 20 bilionários mais poderosos a apresentadora Oprah Winfrey, que por meio de seu programa de TV garantiu ao presidente americano, Barack Obama, cerca de um milhão de votos em 2008, graças a seu apoio, segundo economistas da universidade de Maryland.