Quando Plutão deixou de ser classificado como planeta, tudo apontava que o sistema solar estivesse definido, com o Sol e os seus oito planetas. No entanto, o astrónomo Robert Jedicke, da Universidade do Havai, avançou recentemente com a teoria de que possa existir um novo planeta no nosso sistema solar, ao qual chamou "Planeta X".A crença nasceu a partir da observação da órbita de alguns corpos celestes localizados na Cintura de Kuiper, entre 4.500 e 7.500 milhões de quilómetros da Terra. Segundo o astrónomo, os corpos têm movimentos elípticos, semelhantes aos dos planetas, o que leva a crer que exista um corpo maior, que orbite o Sol, para além dos 7.500 km de distância da Terra. Segundo o investigador, essas órbitas poderão ser resultado "de perturbações de um objecto maciço muito distante".Esta opinião não é para já consensual. Alguns astrónomos defendem que o lento afastamento dos planetas em relação ao Sol pode estar na origem das estranhas órbitas dos corpos celestes de Kuiper. O investigador estima que o hipotético planeta possa estar a 15 biliões de quilómetros da Terra. A esperança do astrónomo reside agora no Pan STARRS, sigla inglesa para vigilância telescópica panorâmica e sistema de resposta rápida, um projecto que tem como objectivo fulcral a monitorização dos céus em busca de asteróides que possam estar em rota de colisão com a Terra.Quando o sistema entrar em funcionamento, em 2010, Jedicke planeia rastrear todas as imagens por ele captadas em busca de algum sinal do Planeta X. Se o Planeta X existir, os cientistas terão que rever as suas teorias de formação do sistema solar, já que isso poderia sugerir uma formação dos planetas muito anterior àquela que se aceita hoje
Poejo (Mentha pulegium)
Há 8 anos
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