sábado, 21 de março de 2009

Objeto de Arte – O Buquê (1851)

História: após 1498, com a abertura do caminho para as Índias por Vasco da Gama, começou a corrida pelo comércio com a China. Uma rota regular foi estabelecida entre o Extremo-Oriente e a Europa. No século XVI, o domínio foi de Portugal; nos séculos XVII e XVIII os holandeses, ingleses e franceses disputaram com Portugal o monopólio das porcelanas chinesas, que batizaram de Porcelana da Companhia das Índias.
Orgulho dos Imperadores do Celeste Império, como era chamada a China, a porcelana arrebatou o espírito dos príncipes e cabeças coroadas de toda a Europa. Químicos e alquimistas começaram a ser pressionados para descobrir o segredo chinês. Na Inglaterra, claro, não foi diferente. Como vinha da China, os ingleses a chamaram de “china”. Nas inúmeras tentativas para descobrir como os chineses obtinham aquele lindo material, os ingleses começaram a misturar ossos de gado calcinados (osso: bone) à argila comum e deram à pasta resultante o nome “bone china”. Foi um sucesso, sobretudo na fabricação de louças de mesa, por ser ainda mais resistente que a porcelana dura. Mesmo depois da descoberta e adição do caulim, a maravilhosa louça de mesa inglesa é conhecida como “bone china”.
O objeto: na Rússia Imperial, o amor pela porcelana entusiasmou tanto quanto na Europa Ocidental. O objeto que mostramos hoje é uma das maravilhas guardadas pelo Museu da Fábrica Imperial de Porcelana e é de inspiração inglesa. Conhecido como “O Buquê”, foi criado em 1851 e é feito de porcelana biscuit em duas cores, montada sobre madeira, vidro e bronze dourado.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=objeto-de-arte-buque-1851&cod_Post=170395&a=111

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