segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Liberação de documentos pela Inglaterra continua repercutindo

Os documentos liberados pelo governo britânico no dia 20 de outubro continuam rendendo à ufologia destaque na imprensa. Agência EFE, em texto assinado pea jornalista Isabel Martínez Pita, acaba de publicar esse texto mencionando mais uma leva de casos incríveis que figuram entre os muitos apresentados ao público pela Inglaterra, na categoria “não resolvidos”. (discuta esse texto no Fórum Vigília. Link no final desta matéria).
De fato, o relato do comandante da Alitalia cujo avião quase se chocou com um óvni em “formato de míssil” tem potencial para impressionar qualquer leitor.
O entrevistado da matéria da EFE, Nick Pope, ex-funcionário do Ministério da Defesa britânico (MoD), também já foi entrevistado pelo Portal/Revista Vigília. Na época, o Governo Britânico acabava de liberar correspondências e alguns outros documentos de menor importância sobre o caso Rendesham, considerado o Incidente Roswell da Inglaterra.
Era esperada desde aquela época, quase quatro anos atrás, a atitude dos ingleses, de abrirem seus arquivos. No entanto, a iniciativa acabou vindo primeiro da França, que desde o Dossiê Cometa ensaiava uma posição oficial acerca do fenômeno UFO.
Por mais avanço que represente a posição destas duas nações para o reconhecimento do fenômeno OVNI como algo ainda inatingível pela compreensão humana, em ambos os casos, há de se ressalvar que, ao contrário do que propagam alguns entusiastas da ufologia (ou ovnilogia), não se trata, ainda, do reconhecimento de que estamos sendo visitados por serem alienígenas ou extraterrestres. Trata-se do reconhecimento da insuficiência dos próprios governos nos seus equipamentos e conhecimentos para compreender e controlar o fenômeno e, acima de tudo, da luz que a transparência e a disseminação da informação podem trazer para os fatos.
Agora é torcer para que o Governo Brasileiro se proponha a continuar na trilha que começou a abrir em maio de 2005, quando os membros da chamada Comissão Brasileira de Ufólogos (um grupo de pesquisadores ligados à revista UFO foram recebidos ocifialmente, pela primeira vez, pelos militares da Aeronáutica, nas dependências do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) e Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), em Brasília.

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