sexta-feira, 18 de julho de 2008

Petroleiros denunciam cárcere privado em Manaus

Dirigentes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) do Amazonas denunciaram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) da região que a Petrobras está "mantendo em cárcere privado" diversos trabalhadores da Refinaria de Manaus (Reman).
A Petrobras negou as acusações e afirmou que os empregados estão deixando as unidades normalmente.
Segundo informações do site da FUP, ainda na tarde de hoje um procurador do MPT e um fiscal da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) farão uma inspeção na refinaria, para averiguar a denúncia.
Segundo o informe, os trabalhadores, que assumiram o turno da Reman às 15h de ontem são retidos pela Petrobrás, apesar da empresa ter ingressado, nesta quinta-feira pela manhã, com equipe de contingência, para assumir a operação da refinaria.
Segundo o sindicato, os petroleiros da Reman "estão sendo mantidos em uma sala da unidade, com colchonetes, para que permaneçam no local até o final da paralisação, o que ocorrerá à meia-noite de amanhã".
Os petroleiros sustentam, ainda, que a equipe de contingência que a Petrobrás colocou para operar a refinaria - para assim minimizar os efeitos da paralisação nacional em apoio ao Sindipetro do Norte Fluminense - é composta por gerentes, coordenadores e supervisores, "que não têm condições de manter a segurança operacional da unidade - "colocando em risco a comunidade, o meio ambiente e os próprios trabalhadores". Além disso, a equipe tem "um efetivo reduzidíssimo, o que aumenta ainda mais o risco de acidentes".
A FUP também acusa a Petrobras de se utilizar "de instrumentos coercitivos" para proibir o acesso às refinarias e terminais dos dirigentes sindicais e petroleiros que aderiram às paralisações desta quinta-feira.
O sindicato teria sido impedido de entrar na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, para reunir-se com os trabalhadores que, em resposta à repressão, "realizaram uma grande manifestação repudiando a ação da gerência".
Na Refinaria Landulfo Alves (Rlam), na Bahia, ainda segundo a FUP, a Petrobras ingressou com interdito proibitório, instrumento jurídico de resgate de posse de propriedade, impondo multas ao sindicato, caso ingressasse na refinaria.
Fonte:http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200807171857_ABR_77217422



Um comentário:

Sergio Bianchi disse...

Bom dia, caríssima blogueira!
Tem um "selo" lá no blog para você, com o qual partilho a homenagem que recebi.
É só colocar no seu blog!
Beijocas...
Seu blog é 10!