terça-feira, 31 de março de 2009

CANOLA - A Planta que Deus NÃO criou‏



Precisamos ficar atentos quanto às novidades "alimentares" . Os interesses das empresas sempre falam mais alto. Mas o problema maior é saber onde fica a verdade.

Veja a "Perfeição humana da Canola"

A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta de 96)? Vejam só: Canola é novo nome da Colza. Colza? Novo nome? O que é isto afinal?

Bem a Colza é uma planta da família das mostardas. É a mesma planta que foi a fonte de produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível na Guerra Mundial. O óleo de colza é utilizado como substrato de óleo lubrificante, sabões e combustível, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico que contém.

Tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos.

No entanto no ocidente o objetivo era se produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e Omega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa.

Aí entram em cena empresas de "ótimas intenções", como a Monsanto, e produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian oil - ou óleo canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica.

Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas a canola é o mais caro dos outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim.

Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?

Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito?

O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é muito facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras trans (assim como as margarinas), relacionadas a graves doenças, incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E (antioxidante natural). Alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente.

As pequenas quantias de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada, continuam sendo tóxicas para consumo humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão).

A canola também ilustra um jeito de funcionar das mega empresas de biotecnologia.

Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto, a Aventis e o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano, antes da aprovação legal desta importação para produção local.

Aqui e lá tudo funciona meio parecido. A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos.

Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.

Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informação, que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.

A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz!

Original de Dr. José Carlos Brasil Peixoto – médico
Fonte: e-mail

3 comentários:

Sergio Bianchi disse...

Adoro sua capacidade de abordar esses temas, de fuçar e descobrir coisas assim... Sou do "tempo do onça" e pouco suscetível a essas modernidades alimentares, mas é sempre bom saber o que se come e de onde vem esses alimentos...
Parabéns querida!
Ótimo post!

Salete Lemos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Salete Lemos disse...

Sérgio
Obrigada pela visita e comentário.