segunda-feira, 16 de junho de 2008

Perfume

Pode ser até mesmo sinal de vaidade num país cuja auto-estima sofre oscilações. O fato é que os brasileiros estão andando mais perfumados nos últimos tempos.
Em se tratando de algo tão marcante quanto o perfume, que praticamente se mistura com a própria projeção da pessoa, a coisa tem importância maior do que normalmente se imagina.
Algumas fragrâncias e concentrações são mais indicadas para o dia, outras para a noite. Cada essência tem uma ocasião ideal para ser usada. Os perfumes amadeirados são mais fortes e sensuais e por isso indicados para a noite. Para situações do dia-a-dia, como trabalho, as opções cítricas e refrescantes, que dão aquele astral de banho tomado, são as mais apropriadas. O consultor de estilo Fernando de Barros, editor de moda da revista Playboy, concorda: uma água-de-colônia, importada ou nacional, é o suficiente para trabalhar. "Não existe nada mais desagradável que aquele perfume forte, que pode ser sentido a metros de distância no escritório", diz ele. Já os momentos românticos pedem um perfume floral.
Hoje em dia, a tendência são os aromas mais leves e refrescantes. Os modismos refletem tendências subjetivas. Em países orientais, como a Índia, as fragrâncias doce, amadeirada e condimentada são as preferidas. Já no Brasil, as mais leves, como as lavandas, têm melhor aceitação. E há os clássicos, que passam ao largo do vai-e-vem da moda, como atesta o célebre Chanel nº 5 – após oito décadas de existência, continua sendo o perfume mais vendido do mundo.
Perfume, loção, água-de-colônia – essas coisas, mal-usadas, têm um efeito muito mais danoso que a gravata que não combina ou a bolsa na dimensão ou no tom errados. Sabe aquela perua que aparece na academia de ginástica com 1 litro de perfume doce e se instala bem na esteira ao lado da sua? Pois é. Perfume certo é uma arte difícil.

Fonte:http://veja.abril.com.br/210201/p_130.html

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