sábado, 28 de junho de 2008

Matemática alienígena

Imagine só: o universo observável (aquele que podemos enxergar, até um raio de 13,7 bilhões de anos-luz de distância) tem algo em torno de 100 bilhões de galáxias. Cada uma dessas galáxias tem, no mínimo, umas 100 bilhões de estrelas. E os cientistas estão descobrindo que a maioria dessas estrelas tem planetas ao redor, a exemplo do nosso sistema solar. Assim, se cada estrela tiver pelo menos um planetinha, em média (para ser bem conservador), isso significa que pode haver (ou há) 10.000.000.000.000.000.000.000 de planetas no universo, além da Terra (leia-se 10 mil bilhões bilhões de planetas, ou 10 elevado a 22).
“Parece enorme, mas é apenas igual ao número de moléculas de H2O em 0,3 ml de água”, disse-me o professor Augusto Damineli, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo. Tudo bem, mas digamos que parece enorme porque é enorme mesmo! Dez mil bilhões bilhões de planetas … é zero demais para uma pessoa só.
O que nos leva à pergunta mais interessante de todas: será que estamos mesmo sozinhos no universo, frente a todos esses zeros? Será que dentre todos esses dez mil bilhões bilhões de planetas a Terra foi o único no qual a vida conseguiu se desenvolver?
O fato é que, até onde os cientistas já foram capazes de procurar, não há uma única prova de que exista vida em outro lugar. O problema está no “até onde os cientistas já foram capazes de procurar”, o que é muito, muito pouco - na verdade, só começamos a arranhar a superfície de Marte, e olhe lá.

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Fonte:http://www.estadao.com.br/vidae/imagineso_196400,0.htm

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