quarta-feira, 21 de maio de 2008

Richarlyson visita clube GLS em SP, diz assessoria da boate

O jogador do São Paulo Richarlyson, 25, visitou a casa noturna GLS Flexx, localizada na av. Marquês de São Vicente, no bairro paulistano da Barra Funda, neste último sábado (17), Dia Internacional de Luta Contra Homofobia.
A assessoria de imprensa da Flexx confirmou a presença do meia na casa, enquanto a assessoria de Richarlyson preferiu não falar sobre o assunto, alegando que seu trabalho "se refere exclusivamente à vida profissional do atleta".
A coluna "Retratos da Vida", publicada hoje (19) pela edição on-line do jornal carioca "Extra", afirmou que, durante a visita, o jogador "passou o tempo todo na área vip, usando boné e óculos escuros cravejado com cristais Swarovski" e vestindo "um short bem curtinho".
No ano passado, Richarlyson decidiu ir à Justiça depois que o diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Jr., citou seu nome ao responder a uma pergunta sobre homossexualidade no futebol.
A polêmica começou em junho, no programa "Debate Bola", da TV Record. Indagado sobre a possibilidade de haver um atleta homossexual no elenco palmeirense disposto a assumir publicamente sua orientação, Cyrillo começou a responder dizendo: "O Richarlyson quase foi do Palmeiras".
A pergunta surgiu depois que a coluna Zapping, de Fabíola Reipert, informou, sem citar nomes, que um jogador de um grande clube paulistano estava em negociação com a TV Globo para assumir a homossexualidade. Pouco tempo depois, em uma entrevista exclusiva ao programa "Fantástico", Richarlyson afirmou não ser gay.
Em agosto, o juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, arquivou a queixa-crime apresentada pelo volante são-paulino.
No documento em que relacionou os motivos para o arquivamento do caso, Junqueira Filho classificou o futebol como "jogo viril, varonil, não homossexual" e sugeriu que um atleta gay devia abandonar a carreira ou montar um novo time e criar uma federação própria para continuar atuando.

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