sexta-feira, 7 de março de 2008

Na cidade de São Paulo desfibrilador é exigido por lei


Aeroporto de Boston, nos EUA, é um dos locais onde desfibriladores estão disponívies para emergências (Foto: Luis Fernando Correia/G1)

Nova lei na cidade de São Paulo, que disciplina a obrigatoriedade da instalação de desfibriladores, que agora terão de ser instalados em locais com concentração a partir de mil pessoas ou circulação diária de mais de 3.000.
Com a nova legislação, são obrigados a manter desfibriladores os aeroportos, shoppings, centros empresariais, estádios de futebol, hotéis, hipermercados, supermercados, casas de espetáculos e locais de trabalho. Também ficam incluídos os clubes e academias com mais de mil sócios e instituições com concentração ou circulação média diária acima de 1.500 pessoas.
A lei anterior também estabelecia obrigatoriedade de aparelhos desfibriladores em todos esses estabelecimentos, mas desde que tivessem circulação média diária a partir de 1.500 pessoas.
Os locais que se enquadram na legislação deverão capacitar operadores para uso dos aparelhos, com cursos que obedecem as recomendações do Conselho Nacional de Ressuscitação.
Estabelecimentos e órgãos públicos deverão capacitar todos os integrantes das Cipas (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes), brigadas de incêndio ou emergência, além de mais dois funcionários por turno, para cada desfibrilador disponível. Os estabelecimentos com serviços médicos em suas dependências deverão manter responsáveis técnicos médicos durante todo o período de funcionamento.
A legislação anterior previa a capacitação de apenas 30% do pessoal dos estabelecimentos obrigados a manter em suas dependências aparelhos desfibriladores.
O desfibrilador é um instrumento usado para combater a contração auricular ou ventricular no coração, com choques elétricos aplicados diretamente ou por eletrodos colocados tórax. É utilizado nos casos de parada cardiorrespiratória para restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco.

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