As montanhas situadas no epicentro do terremoto que arrasou em 12 de maio a província chinesa de Sichuan se elevaram em quatro metros, segundo sismólogos americanos atualmente reunidos em Pequim."Essas montanhas estão ativas, se movimentam, e após o terremoto sua altitude aumentou em quatro metros", disse hoje Walter D.Mooney, geofísico do Departamento de Interior dos EUA.Money e David W. Simpson, presidente do Consórcio Iris (dedicado ao estudo de terremotos no mundo todo), explicaram a jornalistas estrangeiros as dimensões científicas do tremor, que deixou quase 90 mil mortos e desaparecidos. Aos pés do monte Longmen se situam três falhas paralelas ativas (Pengguan, Beichuan e Wenchuan) em direção noroeste-sudoeste, de 300 quilômetros de extensão e 20 de profundidade.Com uma magnitude de 8 graus na escala aberta de Richter, o terremoto do dia 12 de maio causou uma liberação de energia na falha de Beichuan equivalente à explosão de 56 bilhões de quilos de explosivos."Em um terremoto destas características, o epicentro não é um ponto concreto", disse Simpson. "A falha consiste em uma prolongada brecha que cria o que se conhece como 'linha de fogo'".As falhas de Sichuan são resultado da colisão da placa tectônica Indo-Australiana em seu movimento em direção ao norte contra a Euro-Asiática, mais estável, o que origina a formação dos montes Himalaia.Eles recomendaram o investimento de dinheiro na construção de edifícios capazes de suportar um tremor de 8 graus de magnitude, "muito caros", já que a população segue vivendo em cima de falhas, apesar do risco de que se repitam terremotos a cada 150 anos.sábado, 14 de junho de 2008
Montanhas de Sichuan aumentaram quatro metros após terremoto, diz cientista
As montanhas situadas no epicentro do terremoto que arrasou em 12 de maio a província chinesa de Sichuan se elevaram em quatro metros, segundo sismólogos americanos atualmente reunidos em Pequim."Essas montanhas estão ativas, se movimentam, e após o terremoto sua altitude aumentou em quatro metros", disse hoje Walter D.Mooney, geofísico do Departamento de Interior dos EUA.Money e David W. Simpson, presidente do Consórcio Iris (dedicado ao estudo de terremotos no mundo todo), explicaram a jornalistas estrangeiros as dimensões científicas do tremor, que deixou quase 90 mil mortos e desaparecidos. Aos pés do monte Longmen se situam três falhas paralelas ativas (Pengguan, Beichuan e Wenchuan) em direção noroeste-sudoeste, de 300 quilômetros de extensão e 20 de profundidade.Com uma magnitude de 8 graus na escala aberta de Richter, o terremoto do dia 12 de maio causou uma liberação de energia na falha de Beichuan equivalente à explosão de 56 bilhões de quilos de explosivos."Em um terremoto destas características, o epicentro não é um ponto concreto", disse Simpson. "A falha consiste em uma prolongada brecha que cria o que se conhece como 'linha de fogo'".As falhas de Sichuan são resultado da colisão da placa tectônica Indo-Australiana em seu movimento em direção ao norte contra a Euro-Asiática, mais estável, o que origina a formação dos montes Himalaia.Eles recomendaram o investimento de dinheiro na construção de edifícios capazes de suportar um tremor de 8 graus de magnitude, "muito caros", já que a população segue vivendo em cima de falhas, apesar do risco de que se repitam terremotos a cada 150 anos.
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