O jogador do São Paulo Richarlyson, 25, visitou a casa noturna GLS Flexx, localizada na av. Marquês de São Vicente, no bairro paulistano da Barra Funda, neste último sábado (17), Dia Internacional de Luta Contra Homofobia.A assessoria de imprensa da Flexx confirmou a presença do meia na casa, enquanto a assessoria de Richarlyson preferiu não falar sobre o assunto, alegando que seu trabalho "se refere exclusivamente à vida profissional do atleta".
A coluna "Retratos da Vida", publicada hoje (19) pela edição on-line do jornal carioca "Extra", afirmou que, durante a visita, o jogador "passou o tempo todo na área vip, usando boné e óculos escuros cravejado com cristais Swarovski" e vestindo "um short bem curtinho".
No ano passado, Richarlyson decidiu ir à Justiça depois que o diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Jr., citou seu nome ao responder a uma pergunta sobre homossexualidade no futebol.
A polêmica começou em junho, no programa "Debate Bola", da TV Record. Indagado sobre a possibilidade de haver um atleta homossexual no elenco palmeirense disposto a assumir publicamente sua orientação, Cyrillo começou a responder dizendo: "O Richarlyson quase foi do Palmeiras".
A pergunta surgiu depois que a coluna Zapping, de Fabíola Reipert, informou, sem citar nomes, que um jogador de um grande clube paulistano estava em negociação com a TV Globo para assumir a homossexualidade. Pouco tempo depois, em uma entrevista exclusiva ao programa "Fantástico", Richarlyson afirmou não ser gay.
Em agosto, o juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, arquivou a queixa-crime apresentada pelo volante são-paulino.
No documento em que relacionou os motivos para o arquivamento do caso, Junqueira Filho classificou o futebol como "jogo viril, varonil, não homossexual" e sugeriu que um atleta gay devia abandonar a carreira ou montar um novo time e criar uma federação própria para continuar atuando.
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